Pasmou-se num barco.
Pasmou-e na viagem. No destino. Nas luzes que passavam. Na vastidão.
Pasmou-se no azul e no silêncio do barco que passava. Pasmou-se e pronto!
Estava frio. Um frio esbranquiçado. Os narizes gelados. Mas a paisagem cheia: de barco.
Para onde? Com quem? Porquê? Que caís o esperaria à chegada? Seria certamente muito maior do que o de Viana... a encher de assombro o fim da tarde.
Trouxe-mos o barco!
Na viagem? Pasmado?
ResponderEliminarNada além
da aragem me segura
levado,
por ninguém
me diria
segurado.
São muitas as luzes,
Sítio do meu coração.
Urzes...
Sim - vastidão
de azul e dos barcos,
gestos meus, parcos,
avós, frio de privações,
paisagem...
Amor, rudez,
suor,
barcos e o cais...
Era uma vez,
Deus meu, pra onde me levais?,
meu Deus
- um homem
sem fim, um homem
assim,
sem ir, mas vem,
velho homem
que a Deus pede - tem!
Feliz encontro, João!
ResponderEliminarCom muito azul
e tanta vastidão.
Beijo