Mostraram-lhes o mundo.
Cresceram sem fronteiras. Numa Europa una, com uma bandeira em que cabia sempre mais uma estrela. Não sabem ao certo quantas, nem lhes interessa. A moeda circula e eles também.
Aprenderam que se aprende, através de pactos, de trocas, entre Erasmus e Bolonhas.
Viajaram.
O Inglês é ferramente oficial , cá ou lá. Num qualquer voo de easy jet ou nos muitos amigos espalhados por aí, por esse mundo, que se tornou pequeno.
Da História sabem apenas o que consta nos manuais. Não são patriotas. Ninguém os ensinou a ser.
A politica não lhes interessa.
Mas sabem uma coisa: não vão acabar de canudo na mão à porta de um centro de emprego.
Estão a sair. Cada vez mais. E não são só os estudantes de medicina, por causa dos números clausus. São aqueles que sabem que podem competir, no mundo que lhes ensinaram, também é deles.
Voltarão? Dúvido!
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