«O Governo aprovou hoje uma resolução que determina a aplicação do Acordo Ortográfico da língua portuguesa no sistema educativo no ano lectivo de 2011/2012 e na administração pública a partir de 01 Janeiro de 2012.»
Pois eu não me rendo. Estou mesmo a pensar numa forma mais radical de luta e voltar à pharmácia. Isto assim na melhor das hipóteses. A partir de 1 de Janeiro vou voltar todos os acordos para trás até ao tempo em que não havia acordo nenhum de coisissima nenhuma. Quero lá saber que os brasileiros escrevam fato e ôtimo. Estou-me nas tintas! Estou-me borrifando! Nem que tenha que traduzir este blogue para "inglês técnico" ou editá-lo todinho, do princípio ao fim em grego. Ático. Sim que George Sand sabe grego Ático. Tenho é que arranjar um teclado novo e exportar esta pessegada toda uns milénios para trás. Mas isso com as novas tecnologias faz-se num instantinho.
É apenas por casmorrice? É que se regredir muito ainda acaba por ter de escrever em galego... E sabe, por vezes não perdemos nada em estar abertos à mudança, apesar do muito antigo jeito português em a contrariar. É uma sina, um modo de ser que cruza todos; progressistas ou conservadores (no fundo muito parecidos na intimidade das suas almas).
ResponderEliminarPorque, veja bem, se para o "fato" ainda não estamos lá muito muito preparados (a não ser que seja um elegante Rosa & Teixeira), a verdade é que o "óptimo" há muito que deveria ter perdido aquela "pernita" absolutamente estúpida. Acho que o "mal da coisa" é que as pessoas que gosta das palavras - como é o seu caso - e as amam, levam sempre algum tempo a adaptar-se ao novo "visual" que elas ganham... Mas isso passa.
Nao, não é por casmurrice. É porque a língua tem que ter a sua própria evolução, que é natural e não forçada, no meu entender. As pernitas vão acabando por cair, se for caso disso, naturalmente.
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