Até que ponto nos conhecemos de facto?
O que é que entendemos por essa interpelação? Fazêmo-la essencialmente para nós mesmos ou porque através dela poderemos agir face aos outros. Fazê-los percepcionar melhor a nossa "natureza" intrinseca e assim "capitalizar" o reconhecimento? E essa atitude será uma acção direccional, face às nossas próprias expectativas, ou um acto de abertura à liberdade do outro?
De que forma o tempo, que passa, nos ajuda a encontrar respostas. Ou, o hiato que medeia alguns dos estádios porque passamos, nos facilita e, aos outros a reinterpretação face ao observado?
A inquietude própria do auto reconhecimento...face ao desvelamento do proposto, no fundo. Sem muitas surpresas, do que resulta afinal uma ideia de paz. Talvez não na sua total fruição, mas tão só na ideia. E a partilha, dentro dos limites dos pressupostos.
A isso chamamos amizade.
Hoje aconteceu através da troca de telemóveis. (Os números, creio que são os correctos, à partida)
George, um post destes é difícil de comentar, tal o «concentrado» de complexas e interessantíssimas questões que coloca. Julgo que remonta à Grécia antiga o entendimento de que o bom conhecimento de si mesmo abre as portas essenciais ao bom conhecimento dos outros. Só por isso, vale um esforço regular de introspecção. :-)
ResponderEliminarP.S.: Mas tem dúvidas sobre a correcção do número do tlm? Mau!... ;-)))))
Luísa,
ResponderEliminarO "concentrado" é obrigatório nestas questões que começam na Grécia e entram pela Antroposophie adentro, acabando, no caso, num encontro circunstancial de missa de enterro. Um sítio muito peculiar e muito próprio a encontros, viagens introspectivas e números de telemóveis.
sinto que o tempo à medida que passa ainda me trás mais dúvidas.
ResponderEliminarembora o conhecimento e as vivências sejam primordiais para o conhecimento de nós próprios e dos outros, George...