Balancei o rescaldo dos últimos tempos, à pôpa do horizonte.
Uma casa lavada. Uma vida sem enigmas. Uma cidade perdida. E o olhar...transversal ao movimento das ondas que nem sempre me deixaram navegar
Fiz as malas e nunca mais voltei.
A não ser numa única vez, quando a sétima onda, parou. Rasante à minha saudade e desatou a chorar.
Nesse dia empacotei todos os sorrisos. Voltei-me de costas para ao mar e deixei-me ir.
Adormeci quase na ponta da falésia. Acordei já a vida ia alta.
muito inspirativo. gostei
ResponderEliminarLindo, lindo.
ResponderEliminarBeijinhos
Luz
Obrigada aos dois.
ResponderEliminarUm Bj também para si Lucia
...a sétima onda, parou.Rasante à minha saudade e desatou a chorar.
ResponderEliminarE quando a vida já vai alta, o que fazer? A resposta estará dentro de cada um de nós, não é?
Texto lindíssimo! Gostei, gostei muuuito!
Bj
Olinda
Achei graça a este titulo,porque quem nasceu numa ilha reflecte melhor,quando olha a põpa do horizonte.Há como que um fascínio pelo lado de lá que se desconhece, mas que alícia.
ResponderEliminarDepois há aqui a referência ao número sete,que é o número que não escolhi,mas que me escolheu porque sou a sétima filha.
Decerto dei outro sentido ao que escreveu,mas fez-me todo o sentido no recordar a minha essência.
Beijinho com votos de excelente fim de semana
Acho que sim Olinda. Que a resposta está dentro de cada um de nós. As palavras na medida da altura e da largura dos sentimentos de quem lê. Assim os textos ganham vidas diferentes, dependendo de quem os lê.
ResponderEliminarAinda bem que gostou. Bj e obrigada
Concha,
ResponderEliminarEu não nasci numa ilha mas trago uma dentro: Os Açores.
Se alguma coisa pretendo da minha escrita é exactamente essa interpelação, de quem se limita a deixar escorregar as palavras...que possam tocar as emoções dos outros e, quem sabe fazê-los pensar...em as apanhar, ou as deixar cair, das dobras dos cotovelos.
Obrigada e bom fim de semana também para si
Bj
Muito belo!
ResponderEliminar:) Sorriso.
Obrigada Ana
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