Nunca pensei chegar o dia, em que uma ponte se sobrevoasse. Se lançasse por cima da minha ousadia
e num repente, alcançasse o silêncio desmedido do céu.
Desde que o horizonte se rasgou, foi exactamente isso que aconteceu.
Eram seis e meia da tarde, sem sombra de memória.
Ficou apenas o lençol desfeito, no compasso mais- que -perfeito.
Amanhã seria história...
não fosse o céu cheio de vento, a querer rasgar mais um e outro e outro, momento.
(Fotografia tirada no Chile, pelo fotógrafo Mário Castello)
Filipa
ResponderEliminarQue lindo .
Fiquei pensando além de minhas ousadias...
Beijinho
Lucia
Obrigada Lucia.
ResponderEliminarÉ sempre bom e importante,
ir além...
Bj para si também
Parabéns, George Sand!
ResponderEliminarGostei muito da poesia da prosa e da fotografia.
Obrigada Ana.
ResponderEliminarPoesia e prosas minhas a fotografia, de um profissional, o Mário Castello.
Difícil comentar esta sua prosa plena de metáforas...peço que abra um pouco mais o véu. A ponte que inverte o valor das coisas, o horizonte que se rasga e o lençol desfeito enredam o meu raciocínio e eu reconheço que tem uma capacidade de escrita e originalidade invulgares...
ResponderEliminarParabéns.
Bj
Olinda
Eu percebo o que diz Olinda. Acho que deixo escorregar as palavras no que diz respeito à emoção e contenho-as pela metáfora...a minha área de eleição é a Fiosofia.
ResponderEliminarMas vou tentar aclarar...
Bj