Pergunto aos bancos que passam
Notícias do BPP.
E o vento cala a desgraça
E o vento, que nada vê.
Pergunto aos rios que levam,
Tanta bolha à tona d'água,
E os rios não me sossegam
Afundam as moedas na mágoa.
Levam os sonhos, deixam nada,
Os Bancos do meu país.
As notas boiam na água
Para onde vão? Ninguém diz...
Pergunto aos Bancos que passam
Eles vão de olhos no chão.
Silêncio é tudo o que resta,
E as Purdeys, no coração.
E o banco que não me diz nada.
Só o silêncio que insiste ...
Menos um cheque no bolso
De um cidadão...sempre triste
(poema de Manuel Feliz, um cidadão amargurado)
Marquesa de Carabás
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