Ficou a areia fina que me escorria dos olhos. A maresia que ensaiava passos de tango por cima dos meus cabelos.
Mas o tempo, esse esfumou-se na noite. Sem luar.
E , eu não me lembro de ter acordado mais.
Se acordei, foi só o breve instante da passagem indefinida da vida. Aquela que corre, rotineiramente. Sem interesse.
O resto, os espaços largos e leves, continuam lá, no silêncio pausado da ondulação
Belíssimo poema.
ResponderEliminarObrigada João.
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