São a minha memória. Com elas encontro e reencontro os recantos de quase todos os lugares por onde passei - as montras das floristas.
Conheço-as de cor.
De vez em quando, sonho com elas. Consigo mesmo fazer arranjos pela noite dentro: de pétalas e de luar.
Quando tenho a sorte de voltar a uma mesma cidade, a um mesmo lugar, procuro por elas. E mais uma vez deixo que me invadam os sentidos, para depois, recordar.
Viajo sempre com flores na minha ou noutras cidades.
Sem comentários:
Enviar um comentário