sábado, 22 de janeiro de 2011

Horizonte

O Horizonte recusa-se a amanhecer...ali, balançado numa linha improvável entre o antes de ontem e o futuro.
Poderia ser de uma cor qualquer, mas a posição acocorada, não deixa antever mais do que um tom de cinza.
Amanhã será dia de acordar de novo. Ou de se acabrunhar. Enrolar os joelhos aos cotovelos da lua que parte apressada.
Ao largo passará o sol, a tempestade, o luar
Todos os ritmos contidos nas horas, que apesar de tudo dançam, inadvertidamente, noutro palco qualquer.

George Sand

Sem comentários:

Enviar um comentário