Passavam os elécticos na avenida.
Desciam juntinho ao passeio, em curvas bem desenhadas, e desaguavam na Baixa.
Depois ainda havia tempo para subir o chiado. Calmamente. E, lanchar na Benárd, ao sábado.
Durante anos frequentei o 19 que ia do mercado de matosinhos até os clérigos, subindo a Boavista. Ainda hoje tenho saudades do sininho que se tocava (puxando uma corda) para se dizer: "Quero sair".
Há muitos anos, tentámos recriar a cena final dos MAIAS, em Matosinhos, com o 19. Altas horas da madrugada, quando o eléctrico partia, vestidos de casaca, corriamos atrás e dele e gritávamos: «Ainda o apanhamos!», «Ainda o apanhamos!». E por mais que lhe dissessemos para não liar, o condutor parava, à nossa espera. O encarregado da fotografia viu-se aflito...
Durante anos frequentei o 19 que ia do mercado de matosinhos até os clérigos, subindo a Boavista. Ainda hoje tenho saudades do sininho que se tocava (puxando uma corda) para se dizer: "Quero sair".
ResponderEliminarfaziam falta João, até porque o tempo da viagem era um passeio agradável
ResponderEliminarHá muitos anos, tentámos recriar a cena final dos MAIAS, em Matosinhos, com o 19. Altas horas da madrugada, quando o eléctrico partia, vestidos de casaca, corriamos atrás e dele e gritávamos: «Ainda o apanhamos!», «Ainda o apanhamos!».
ResponderEliminarE por mais que lhe dissessemos para não liar, o condutor parava, à nossa espera.
O encarregado da fotografia viu-se aflito...
João Afonso Machado
Mas não há impedimento nenhum: vistam-se as casacas! O 19 contínua lá :)
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