sábado, 3 de setembro de 2011

Corcel de Caneta Mansa



Aquieta-te.
Agora.
Não penses que te vou deixar extravasar a memória,
Florear a paisagem vivida,
Como se de um canteiro esvaziado de cores.
Pasto para a tua tinta azul a imitar o mar...
Olha, traça devagarinho as pegadas marcadas
Nas das linhas da existência.
Quem sabe deixo-te (es)correr,
Inerte.
No limite absurdo do meu palco
E do teu pequeno papel.

5 comentários:

  1. Lindo e muito bom!
    Obrigada por esta partilha.
    Ana

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  2. Corcel assim não se aquieta.É deixá-lo correr...
    É deixá-lo imprimir a sua marca nas linhas da vida e enriquecer a nossa existência.

    Bjo

    Olinda

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  3. Olinda Melo

    Pois se calhar tem razão.
    Bj também para si

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