sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ano Europeu do Voluntariado



Para muitos, a passar, completamente despercebido, 2011 é o Ano Europeu do Voluntariado.
Uma "efeméride" que pouco ou nada acrescenta ao trabalho dos milhares de voluntários que todos os dias contribuem para fazer a diferença.
Mas, que pode ser uma chamada de atenção, para quem nunca experimentou.

O voluntariado não é sempre complicado, exigente, ou muito "duro". A requerer experiência e traquejo. Há-os que o são, é certo. Mas também pode ser, aquilo que se quiser e puder. À medida das possibilidades de cada um.

Embora não, ainda , tão organizado como noutros países, o voluntariado em Portugal, já fez muito caminho. E, oferece escolhas...para os que não tiverem medo de arriscar. É que depois, uma vez voluntário, é difícil, parar. Cria dependência. Uma dependência saudável, que nos ajuda a relativizar os problemas e a olhar a vida, com mais apreço.

Só há uma regra de ouro: recebe-se infinitamente mais do que aquilo que se conseguirá algum dia dar!

11 comentários:

  1. Começo a ficar seriamente preocupado...
    Faltou apenas um apelo no final do video: "Não consuma, não será mais feliz por isso!"
    Mas gosto da faceta não consumista.
    Quanto ao voluntariado, confesso que para mim é uma "zona cinzenta", soa-me sempre a exploração da boa vontade... Mas nos moldes certos sem dúvida uma mais valia na sociedade.

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  2. Uma excelente chamada de atenção, George Sand!

    Em Fevereiro fiz um post sobre o Voluntariado com o título 'Festa de Afectos', na senda do programa 'Sociedade Civil', da RTP2.

    Beijo

    Olinda

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  3. Meu Deus, Joshua Bell e o seu Violino, é de nos tirar o fôlego!

    E o video reflecte sobremaneira a vida dos nossos dias...

    Olinda

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  4. Olinda,

    Bell e o seu vioino a fazer-nos repensar que raio de sociedade esta.O voluntariado, porque sim.

    Tiago,

    Não sou uma pessoa demasiado consumista.(consumistas somos todos!)
    Quanto ao voluntariado ser uma forma de exploração da boa vontade...conhece o emprego de "amparador de lágrimas" ou "retemperador de sofrimento"? É que garanto-lhe, que tudo isso e, também o desespero, existem.

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  5. George Sand,
    Deixou-me sem palavras. Que bela expressão o "amparador de lágrimas".
    Nunca fiz voluntariado porque não tenho tido tempo disponível mas gostaria de ter essa partilha - receber mais do que dar.
    Já pensei ir para África mas a vida não deixa (profissão, família, etc.). Todavia é um desejo que acalento e um dia terei que o enfrentar.

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  6. Ana,

    Acho sempre muito engraçado quando as pessoas pensam em voluntariado nesses termos: missões humanitárias extraordinárias...África! Um amigo um dia respondeu à mulher, que palmeiras havia a rodos a cada rotunda e tristeza e pobreza a cada esquina (sem o mesmo glamour do Árica minha, claro está)

    O Jovem pároco aqui do bairro, ficou estarrecido quando em vez de um belo projecto nas missões,o Bispo o destacou para a missa:)

    Muitas vezes o voluntariado pode estar ao lado...não sei se mora numa grande cidade. Se morar, fica a informação: Há centenas de pessoas a viver em andares altos, sem elevador, que não vêm à rua...há anos. Recebem a visita da segurança social...e dos voluntários. Basta subir uma escada, algures, perto de si.
    Mas já sabe. Estranha-se e depois entranha-se...:)Bj

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  7. Para ir vendo Ana:

    http://www.bolsadovoluntariado.pt/ (nem sempre muito actualizado, mas dá uma ideia.

    Já está em marcha o "volunterbook", no seu mural de facebook

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  8. George Sand,
    Muito obrigada. Tem razão ao nosso lado existe essa possibilidade de ajuda. África, mais propriamente Moçambique, era um país que gostava de conhecer e servia para medir os meus limites. Mas porque não ao nosso lado?

    Vivo em Coimbra, isto é, deixei a cidade mas vivo próximo dela.
    Vou espreitar o endereço.
    Se passar por Coimbra, terei gosto em a levar a um sítio bonito para tomarmos um chá. :)

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  9. Combinado Ana. Um chá nas margens do Mondego. Obrigada.

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  10. E às vezes a necessidade de ajuda está tão perto, na família, num amigo...

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  11. Pois está João. Infelizmente, não é preciso cansarmo-nos muito a procurar.

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