sábado, 3 de setembro de 2011

Vamos às couves!



Há muitos muitos anos, era Portugal um país de azinheiras, vinha e olival, entrecortado por girassóis e cearas alentejanas. As estradas, quando muito, debruadas a acácias, sem rotundas. Quando ouvi da boca do meu amigo, o impensável: palmeiras. Vou importar palmeiras do Egipto!
Palmeiras?
Vais ver...
Os solos estão a tornar-se arenosos. O clima a aquecer. A construção a disparar. Vai ser preciso embelezar. Com coisas que não precisem de grande manutenção e encham o olho
O resto do jantar decorreu normalmente, que é como quem diz, numa derivação constante, comigo a tentar acompanhar o cérebro visionário do meu amigo.
Esta semana jantámos. A crise...os vários sectores.. todos em  passada galopante e, uma certeza:
Hortícolas!
Hortícolas?
Vais ver...
Já sem a menor dúvida ouvi a pergunta:  em  alturas de crise e não havendo muita massa... o que é que achas que as pessoas comem?
Pois pouco...
Não: sopa!

Não vale a pena correrem. A estratégia  já está montada, o negócio, florescente. Aqui e além fronteiras. Não posso revelar o segredo que é alma de qualquer bom negócio.
Podem-se sempre sentar em baixo de uma qualquer palmeira à espera que a brise vos ilumine
É de gente com este espírito, que se faz futuro!





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