Sentei-me no corredor da vida à espera, do tempo certo.
Não que fosse impossível esperá-lo no conforto do sofá com um livro de memórias, ou uma televisão de histórias e tempos incertos, porque de outros ou de ninguém, a maior parte das vezes.
Mas esperei ali, no meio do corredor. Local de passagem, eu sei. Onde o tempo não ficaria mais do que o momento de uma aragem, de janelas descuidadas da memória...o suficiente para o apanhar, rodopiá-lo entre os dedos e enchê-lo de sonhos.
Cuidei eu...mas a corrente de ar foi sempre mais forte e, o tempo passou.
Nada que as portas fechadas agora não resolvam...e uma única frincha, a permitir que o sopro...zás, fique fechado na palma da mão!
O tempo certo acontece em todas as incertezas da vida; não o esperemos que ele vem ao nosso encontro...
ResponderEliminar( Obrigada por ter ido até Guimarães, onde reencontrou Sardinha :) )
O tempo certo, exercícios de escrivinhação à parte, a Deus pertence. Gostei do Guimarães. Gosto de Guimarães. Sardinha, fez-me viajar no tempo, ao encontro de Barrilaro Ruas, entre outros.
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