terça-feira, 23 de novembro de 2010

Escrever ou não escrever: eis a questão

Quem escreve, fá-lo porque sim. Faz parte. Acontece.
Pode ser como o arco-íris que acontece quando acontece. Ou, pode ser uma coisa estruturada, planeada, com começo e fim e, uma história pelo meio.
Admiro quem escreve assim: planeado, estruturado. Fruto de trabalho árduo.
Depois publica-se ou não se publica.
O que se publica nem sempre vale a pena. O que não se publica, deve ser igual : nem sempre valeria a pena.
Gostava de ler os livros do António Lobo Antunes, no tempo em que eram "paridos" quando eram. Agora são paridos todos os anos. Se não me falha a memória, lá para Novembro. Mais ou menos entre o novo livro do Saramago  (essa pressão desapareceu) e o Natal. Não gostei tanto dos últimos. Também não gosto do Paulo Coelho. Mas desse, não gostei nem dos primeiros. Gosto do "Só" do António Nobre. Fica ali, na prateleira, ciranda pela casa, encosta-se à almofada. É umlivro com asas. Consegue voar e tudo. Por isso...
Também gosto do Torga. Gosto muito do Torga. Do cheiro, do ritmo, das palavras em tempo de arco-irís.

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