Creio que pouca gente o conhece.
Foi talvez um dos maiores poetas portugueses.
Cantar da Solidão
Enchem-se-me os olhos de água:
Mergulho que nunca dá superfícies,
Águas tão fundas, eu sei!
A raiz da árvore da vida,
Só nelas vai mergulhar:
águas tão fundas, eu sei,
Que nem as águas do mar,
Enchem-se-me os olhos de água
Afonso Duarte in Ossadas, Seara Nova, 1947
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