Mais uma vez o "Banco Alimentar contra a fome" saíu à rua. No primeiro dia bateram-se todos os records: 1,5 toneladas de boa vontade a serem distríbuidas por quem mais necessita.
Fico feliz pelo sucesso desta iniciativa de que dependem tantas e tantas famílias. Fico infeliz por ter que ser assim. Por eles e por nós. Pelos que recebem, tantas vezes envergonhados. E, pelos que dão, dão e dão. E, não conseguem perceber porque é que não se criam as condições para que não tenha que ser assim.
De qualquer das formas é de louvar esta ideia: uma forma de receber, sobretudo isso, menos envergonhada.
Parabéns à Ana Jonet e aos milhares de voluntários que alimentaram mais uma vez esta ideia.
Numa esquina da minha rua há uma pequena mercearia de bairro.
Uma das poucas que teimam em sobreviver.
Há uns tempos, ao lado dos normais caixotes de frutas e legumes à porta, um outro: com as mesmas frutas e legumes, mas variadas, misturados.Umas maçãs, umas folhas de alface, umas pêras...
Um caixote sem critério, mas igualmente arrumado, quase a passar despercebido no meio de todos os outros.
Não perguntei o óbvio: a fruta um bocadinho "tocada", mas ainda boa para consumo, estava por ali...
Por ali contínua.
Funciona sem ser preciso pedir licença. Sem ser preciso dizer nada. Mas funciona.
Parabéns ao Sr. Manuel!
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