Digo-te passos
Enquanto palavras rolam no chão.
Digo-te movimentos
Sopros do impossível.
Passo.
Tu passas.
Nos nós silenciosos
E escuros dos olhos,
Há os teus medos inoportunos
A galgarem as manhãs.
In "II Antologia de Poesia Contemporânea" Coordenação de Luís Filipe Soares Lisboa 1985
Imagem: "Viajante sobre o mar de névoa" de Caspar David Friedrich 1817
Gosto muito.
ResponderEliminarPoema antigo ainda feito numa máquina de escrever...
EliminarBj
Um belo poema! Solidão? Medo? Melancolia? Tudo isso faz os dias. Passo. Tu passas.
ResponderEliminarBom fim de semana!
Sim, isso tudo no tempo dos meus 17 anos. Fui recuperar. Obrigada e uma boa semana. Bj
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