Não haveria mais palavras escritas. Quando muito pensamentos errantes, num mundo indefinido.Mas nada, de palavras escritas.
Conceitos desnorteados, sem rumo, iriam agora acotovelar-se à esquina da imaginação numa espera silenciosa e desnecessária.
O dia nasceria em folhas brancas. Promessa, já sem espanto.
Alguém decretara: não haveria mais palavras escritas.
Quatro ou cinco fazedores de prosa, não mais, a correram os dedos pelo teclado, toda a noite, até ao alvorecer da ausência. Enquanto a esperança não recolhesse no silêncio de duas ou três ou sete paredes, enviesadas, eles escreveriam.
Conceitos desnorteados, sem rumo, iriam agora acotovelar-se à esquina da imaginação numa espera silenciosa e desnecessária.
O dia nasceria em folhas brancas. Promessa, já sem espanto.
Alguém decretara: não haveria mais palavras escritas.
Quatro ou cinco fazedores de prosa, não mais, a correram os dedos pelo teclado, toda a noite, até ao alvorecer da ausência. Enquanto a esperança não recolhesse no silêncio de duas ou três ou sete paredes, enviesadas, eles escreveriam.
As partituras foram as primeiras. Começaram a deixar escorregar colcheias e semi breves, em catadupas, num cesto sem memória.
Homero, deixou de respirar no último minuto do dia.
Shakespeare chorou todas as imagens, e desbotou.
Ainda se pensou que o poema sobreviveria...rápido e esguio, numa fuga insane, por páginas adentro, de silêncios e emoções. Tudo, o que doravante, ficaria por dizer...mas não.
O poema morreu! Às mãos de um qualquer adjectivo.
Restou a paisagem. Indizível. Indescritível.E, o mundo todo. Redondo e aflito, num perpétuo mutismo de Si...
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