Um projecto Moçambicano.
domingo, 30 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Muito antes, da eternidade
Ao tempo, sucedia-se então, o tempo. Não na mesma cadência consentida, do milésimo à eternidade, que houvera, quase sempre. Mas sim, nesta nova e absurda amálgama de segundos a absorverem-lhe as horas.Segundos, a sorverem-lhe os quartos para as horas, que são em si mesmos, os lugares apropriados, para se acontecer.
Segundos, que só não se tornavam em sempre, porque a eles se sobrepunha, agora, essa amálgama desconhecida dos minutos des-compassados, em milésimos sem rumo.
A paz, do relógio da sala, ficara por isso, antes de um meio, de um princípio, de um fim.
E a tarde que se fazia manhã, em resto de anoitecer... sem lhe permitir ousar sequer, a memória.
Com medo de a perder, ajustou-a ao pulso e deixou-se ficar.
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