quarta-feira, 5 de junho de 2013
Muito antes, da eternidade
Ao tempo, sucedia-se então, o tempo. Não na mesma cadência consentida, do milésimo à eternidade, que houvera, quase sempre. Mas sim, nesta nova e absurda amálgama de segundos a absorverem-lhe as horas.Segundos, a sorverem-lhe os quartos para as horas, que são em si mesmos, os lugares apropriados, para se acontecer.
Segundos, que só não se tornavam em sempre, porque a eles se sobrepunha, agora, essa amálgama desconhecida dos minutos des-compassados, em milésimos sem rumo.
A paz, do relógio da sala, ficara por isso, antes de um meio, de um princípio, de um fim.
E a tarde que se fazia manhã, em resto de anoitecer... sem lhe permitir ousar sequer, a memória.
Com medo de a perder, ajustou-a ao pulso e deixou-se ficar.
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Nem todos os relógios
ResponderEliminarmarcam o mesmo tempo
Pois não. Sobretudo, se é do tempo da memória.
Eliminarobrigada
O tempo, o eterno problema.
ResponderEliminarGostei muito.
Boa tarde. :)
Obrigada Ana.
EliminarBj
"o turbilhão do tempo e a dança da(s) memória(s)" : uma sonata para celo e piano.
ResponderEliminarbelíssimo
Eterna sonata. Obrigada Heretico
EliminarBom ver-te de volta por aqui! :)
ResponderEliminarBeijo
Isa Lisboa
=> Instantâneos a preto e branco
=> Os dias em que olho o Mundo
=> Pense fora da caixa
=> Tubo de ensaio
Obrigada Isa.
EliminarVou espreitar os links
Finalmente um novo post.
ResponderEliminarExcelente, como sempre.
Muito obrigada Pedro.
EliminarOuvi um dia alguém dizer que o que faz os Homens parecer velhos, é a acumulação de muitas memórias.
ResponderEliminarSe assim é, teremos de alinhar com Einestein e declarar a inexistÊncia de tempo... o que fará com que os relógios sejam remetidos para o campo da fantasia.
E, não será o tempo, uma simples fantasia da mortalidade?
EliminarObrigada Bartolomeu