terça-feira, 20 de março de 2012

I Pode


Foi com um simples gesto que abri duas ou três janelas de alma, no meu I Pod. As emoções, essas,  há muito, que circulavam  no teu I Touch.
Não me esquecerei de reescrever todos os dias, um sms, ao fundo do tempo, para continuar a respirar a tua paisagem. Letras desalinhadas de vida. Desencontradas dos momentos correctos. Sempre à espera que a nova versão, te embrulhe outra vez de  espanto, te envolva o riso e, te recupere na dança.

Longe ficará o tempo parado. Esquecido de si. Sem força para recomeçar. Um baraço de vento, quase inaudível...não, eu não posso... E a vida a impor-se a cada  ocasião precisa. Longe. Cada vez mais longe, da  tecnologia de ponta, num carregador antiquado, sem nenhuma conexão,  mas  pleno de abraço.

13 comentários:

  1. Silvestre, e Rita R. Vascocellos,

    Obrigada e ainda bem que gostaram. :)

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  2. Bonito.
    Diferente na forma de escrever.

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  3. Uma catadupa de imagens ternas ditas com um sentimento que é contagiante e vai além das próprias palavras!
    Foi uma delícia ler este texto.
    Beijos,

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  4. Haverá sempre esperança, enquanto existir o espanto. belo texto

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  5. IParabéns por tudo. Por sms também.
    Hoje, muitos beijinhos porque sim :)

    Paulo

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  6. Isabel,

    Obrigada. São sempre um estímulo as suas palavras.

    mfc,

    Tantas (as palavras) quantas eu consiga soltar, para povoar a vida e aconchegar emoções.
    Obrigada

    Paulo,
    Obrigada também por tudo. Sms também :)
    Beijinhos

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  7. Anamar,

    E que longe fique o tempo parado e esquecido, de si.

    Obrigada

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  8. belo texto...

    admirável mundo, que traz a nostalgia do humano passado.

    beijo

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  9. Há saudades que são esquecidas num cantinho qualquer da nossa alma. Ficam ali, paradas, num tempo suspenso, onde a amizade, o amor e a poesia se reconhecem...

    Um tempo pleno de abraços que essa nova geração do I Pode, desconhece. Longe, muito longe, estamos todos que embarcamos nessa viagem solitária, para um mundo virtual, cada vez mais deserto de afetos e de toques... Lindo texto! Obrigada, por partilhar.

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  10. Julieta,

    O deserto de que fala, sente-se. E cada vez mais, por detrás de toda esta panóplia de meios, se calhar, demasiado sofisticados, para a alma...
    Obrigada pelo seu comentário. É também com os comentários que eu vou percorrendo os imaginários, que me fazem desaguar em palavras.(esta é a parte boa, destes meios :))

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