terça-feira, 20 de março de 2012
I Pode
Foi com um simples gesto que abri duas ou três janelas de alma, no meu I Pod. As emoções, essas, há muito, que circulavam no teu I Touch.
Não me esquecerei de reescrever todos os dias, um sms, ao fundo do tempo, para continuar a respirar a tua paisagem. Letras desalinhadas de vida. Desencontradas dos momentos correctos. Sempre à espera que a nova versão, te embrulhe outra vez de espanto, te envolva o riso e, te recupere na dança.
Longe ficará o tempo parado. Esquecido de si. Sem força para recomeçar. Um baraço de vento, quase inaudível...não, eu não posso... E a vida a impor-se a cada ocasião precisa. Longe. Cada vez mais longe, da tecnologia de ponta, num carregador antiquado, sem nenhuma conexão, mas pleno de abraço.
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Um belo texto
ResponderEliminarSilvestre
I que gosto
ResponderEliminarSilvestre, e Rita R. Vascocellos,
ResponderEliminarObrigada e ainda bem que gostaram. :)
Bonito.
ResponderEliminarDiferente na forma de escrever.
Uma catadupa de imagens ternas ditas com um sentimento que é contagiante e vai além das próprias palavras!
ResponderEliminarFoi uma delícia ler este texto.
Beijos,
Haverá sempre esperança, enquanto existir o espanto. belo texto
ResponderEliminarIParabéns por tudo. Por sms também.
ResponderEliminarHoje, muitos beijinhos porque sim :)
Paulo
Isabel,
ResponderEliminarObrigada. São sempre um estímulo as suas palavras.
mfc,
Tantas (as palavras) quantas eu consiga soltar, para povoar a vida e aconchegar emoções.
Obrigada
Paulo,
Obrigada também por tudo. Sms também :)
Beijinhos
Anamar,
ResponderEliminarE que longe fique o tempo parado e esquecido, de si.
Obrigada
belo texto...
ResponderEliminaradmirável mundo, que traz a nostalgia do humano passado.
beijo
heretico,
ResponderEliminarAs emoções nunca mudam
Bj
Há saudades que são esquecidas num cantinho qualquer da nossa alma. Ficam ali, paradas, num tempo suspenso, onde a amizade, o amor e a poesia se reconhecem...
ResponderEliminarUm tempo pleno de abraços que essa nova geração do I Pode, desconhece. Longe, muito longe, estamos todos que embarcamos nessa viagem solitária, para um mundo virtual, cada vez mais deserto de afetos e de toques... Lindo texto! Obrigada, por partilhar.
Julieta,
ResponderEliminarO deserto de que fala, sente-se. E cada vez mais, por detrás de toda esta panóplia de meios, se calhar, demasiado sofisticados, para a alma...
Obrigada pelo seu comentário. É também com os comentários que eu vou percorrendo os imaginários, que me fazem desaguar em palavras.(esta é a parte boa, destes meios :))