quarta-feira, 17 de junho de 2020
No raiar da Primavera
Acordámos assim, os braços submersos debaixo de um suspiro longo e cremoso.
A noite deslizada que fora, em calda de açúcar, cobrira-nos as almas outrora vestidas de verde. Todas as almas, outrora vestidas de verde. E as outras, já matizadas pelos primeiros rigores do Outono num tom amarelado, pálido e indiferente. Não havia agora, nenhuma sombra de dúvida neste abraço. Os sonhos, amortalhados, lado a lado, até ao raiar da Primavera…
Imagem: "Amor" também conhecido por " O vampiro" de Edvard Munch 1902
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Nesta suave hibernação permanecia o sonho!E esse alimentava a esperança!Seria assim um despertar inspirador!
ResponderEliminarEsperemos que sim Concha. São muito bons os despertares inspiradores.
EliminarObrigada