quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Destino de pássaro

Há pássaros que levantam voos sempre que perdemos a esperança. Ou será que o fazem, porque não sabemos onde deixamos o destino?


Um dia percebi que não tinha sorte de homem. Nem tempo de homem. Só o espaço infinito dos azuis, que se sobrevoam sempre que somos livres.
Nesse dia, abri os braços e deixei-me voar.
Impregnei-me de azul e deixei-me voar.
Foi assim que ganhei asas.
O tempo escoava-se por entre a ventania.
O espaço, numa demência volteante, a raiar o círculo do horizonte.
Confesso que tive medo.
Esperava-me o ar. Completo. Tranlúcido. Ora morno, ora gélido. Ora suave, ora tempestuoso.
Deixei-me pairar nesse abraço de coisa alguma. Tão ou mais cerrado que um beijo de brisa...


7 comentários:

  1. lindo, para esta manhã de cèu bem azul. gostei muito:-)

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  2. Lindo!
    Deu vontade de abrir as asas e sair por ai.
    Beijinhos

    Lucia

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  3. Uma verdadeira inspiração para aproveitar o que o este lindo dia poderá proporcionar.
    Abraço com votos de um dia repleto de azul.

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  4. Obrigada Concha.
    Um dia azul para si também.
    Bj

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  5. "Os pássaros vão à procura do destino"... E nós não precisamos de procurar muito para encntrar um excelente texto...

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  6. Luís Bento,

    Desde que haja esperança,os pássaros voam, à procura do destino.
    Obrigada

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