De preferência do lado de fora, entre conversas de tudo e de nada. Muitas conversa, que apagam a inexistência, ali, imóvel. O que dantes fora vida e fizera parte das nossas vidas...
Quase nada nos prepara para este momento. E nele, antecipamos o nosso próprio momento. Aquele que tardará ou não a chegar, mas que é certo: chegará!
Muito se escreveu sobre a morte no ocidente e, a oriente: os cultos, os anseios, os rituais, os receios, a preparação e a vivência.
Tempos houve em que a morte era íntima, passada portas adentro e chorava de perto. Hoje saiu de moda. Num tempo em que se multiplicam os credos e as receitas para o além...
Os ritos mantêm-se. Hoje é mais usual chamar-lhes moda. E estão na moda. Transformaram-se em cor de rosa das revistas onde também já surgem, sempre de óculos escuros.
ResponderEliminarE pior que isso João, a darem entrevistas.
ResponderEliminar"Que de uma vez por todas morramos do nosso medo de morrer."
ResponderEliminarSéneca, A tranquilidade da alma
Ou evitemos, a tragédia solitária de Kierkegarg, através da nossa própria "existenz".
ResponderEliminar(Kierkegaard)
ResponderEliminarA minha relação com rituais, quaisquer rituais, é má, George. Quando damos por ela, o ritual já sobrepôs o supérfluo ao essencial.
ResponderEliminarEu percebop o que diz. Também não me agradam os rituais, nomedamente quando se trata de pessoas que nos dizem muito,e são dolorosos. Mas são importantes, para se conseguir fazer o luto. Os casos de desaparecimento, por exemplo, são terríveis, precisamnte porque ultrapassam esses passos. Agora o essencial, tem razão: não está nos rituais.
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