Quantos unicórnios azuis com asas
Que dão as mãos ao infinito
E aconchegam em abraço a dor de alguém?
Quantos unicórnios azuis
que lavam as penas e sacodem o vento
E inventam o riso
Socalco de um meio de dia que não acaba…
Nunca mais acaba esse meio de dia.
Quantos unicórnios azuis encostados devagar à tua cara de anjo?
E o meu segredo
de te saber assim,
outra vez,
tão perto de Deus
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