Dizem-me que o barco está lá fora, no lago, à espera que o
mar não se parta. Que o mar não se volte. Que o traçado de luz lhe indique a estreiteza do caminho por entre as pedras e
os baixios, Até ao noutro lado, feito
espelho de prata.
Se o mar se voltar, só o mar restará. Se o mar se voltar…
Fotografia: Pedro Soares de Mello
Se o mar se voltar, só o mar restará. Se o mar se voltar…
Fotografia: Pedro Soares de Mello
O mar por vezes é intempestivo.
ResponderEliminarAbraço. :))
E temperamental, Ana.
EliminarAbraço e obrigada.
Sempre se volta o mar
ResponderEliminarpara o lado esquerdo da vida
Porque lhe bate em sintonia de onda, o ritmo do coração?...
EliminarObrigada
Do mar imenso sai.... a inspiração para este post.
ResponderEliminarUm azul inteiro de infinitos, Pedro.
EliminarObrigada
o mar cumpre-se nos barcos que o habitam...
ResponderEliminarporquê voltar-se? antes a dor dos barcos...
muito belo.
Talvez a dor seja a mesma, herética...a do infinito e a dos que o habitam.
EliminarO mar é sempre grandioso!Mesmo se tempestuoso ele é tão infinitamente grande que me permite voar sobre correntes adversas, baixios e toda a espécie de obstáculos para que possa sonhar com o mistério que ultrapassa a linha do infinito que é onde a vida acontece verdadeiramente.
ResponderEliminarÉ verdade Concha. Mas as voltas de mar, podem ser , também, voltas de vidas...
ResponderEliminarBj e obrigada