segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Que outra coisa, são as palavras?


Tinha-as contado de véspera: doze adjectivos, algumas preposições, um pacote inteiro de papel manteiga,  com os  cantos primorosamente  dobrados, de encontro aos verbos. Calculava que deveria ter os bastantes.
Faltava virem entregar-lhe as prometidas interjeições, mais logo, pela hora do almoço...


Que outra coisa, são as palavras, senão meras vírgulas, acotoveladas à existência?
Publicada por à(s)

21 comentários:

  1. Farplex5 de agosto de 2013 às 12:06

    Que outra coisa, serão as palavras...?
    Senão chaves. ;)

    Beijinhos

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    1. George Sand7 de agosto de 2013 às 16:43

      É uma hipótese Tiago, é sempre uma hipótese...mas há mais.
      Bj

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    2. Farplex7 de agosto de 2013 às 19:49

      Há sempre mais...
      Essa é a beleza e simultaneamente o mistério da infinitude.

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  2. Paulo Abreu e Lima5 de agosto de 2013 às 14:09

    Podem ser determinantes completamente indefinidos, Filipa...

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    1. George Sand7 de agosto de 2013 às 16:46

      Às vezes são Paulo. As palavras e os silêncios que as amortalham: derminantes...e/ou completamente indefinidos.

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  3. ana5 de agosto de 2013 às 21:07

    Gostei deste brincar de palavras.
    Boa noite!:))

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    1. George Sand7 de agosto de 2013 às 16:47

      É bom deixá-las escorregar assim, as palavras. Obrigada Ana

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  4. Pedro Coimbra6 de agosto de 2013 às 04:51

    Fez-me lembrar as famosas sopas de letras da minha juventude

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  5. Bartolomeu6 de agosto de 2013 às 08:59

    Contudo, somos incapazes de conceber a existência, sem a presença acotovelada das meras vírgulas. Cremos até, que no início tera sido somente o verbo e que este terá sido a ignição para o aparecimento da existência...
    Ora, que venham mazé as interjeições que começo a sentir alguma fome...
    ;9

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    1. George Sand7 de agosto de 2013 às 16:49

      No início, o verbo, pleno.
      Virão, virão...
      Obrigada Bartolomeu

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  6. Concha6 de agosto de 2013 às 23:50

    E no entanto são elas que definem uma existência,entrelaçando sentimentos e emoções que dançam sem parar até que o silêncio, o grande silêncio, lhes atribua um lugar talvez com o número sete.

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    1. George Sand7 de agosto de 2013 às 16:49

      Sete, pode mesmo ser um número de excelência para acomodar o silêncio Concha. Bj

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  7. Mar Arável7 de agosto de 2013 às 15:56

    excepto quando respiram por guelras

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  8. Manuel Veiga7 de agosto de 2013 às 20:54

    as palavras estão gastas, tens razão.
    e no entanto "no principio era o Verbo"...

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    1. George Sand8 de agosto de 2013 às 21:02

      Está lá sempre, o Verbo. Audível, mesmo que no silêncio.
      Obrigada Herético

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  9. Fernanda Azougado7 de agosto de 2013 às 23:51

    É sempre tão bom ler-te.

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  10. Isa Lisboa11 de agosto de 2013 às 16:54

    Sempre bom ter palavras assim à mão! :)

    beijo, bom domingo

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