Qualquer pessoa normal sabia de antemão que a solução desta crise estava aí...doce como o mel e ao virar da esquina.
É a chamada política de tiro ao Álvaro, desta vez, com carabina de canos cerrados e em carreira de tiro de... "natas"!.
O ministro só se esqueceu do chamado plano B...que neste caso podiam ser as queijadas de Sintra, no caso das natas não pegarem.
Aqui vai e mãos à obra!
Nota: Nada deste processo salvífico, contempla, a bimba da Bimby. E, muito menos, por todos os motivos e mais alguns, os congelado do pingo doce.
É a chamada política de tiro ao Álvaro, desta vez, com carabina de canos cerrados e em carreira de tiro de... "natas"!.
O ministro só se esqueceu do chamado plano B...que neste caso podiam ser as queijadas de Sintra, no caso das natas não pegarem.
Aqui vai e mãos à obra!
Pastel de Nata
1) uma versão (aqui no livro há pelo menos duas)
Para a massa
farinha 250 g
manteiga 125
banha 75g as porcarias que nós comemos sem saber...
sal 1 colher de café
Peneira-se a farinha, o sal e amassa-se com água, que se deixa descansar. Nada de pressas...a crise pode esperar e não vale comprar a massa no pingo...pois.
Estende-se a massa com o rolo da massa ( esse companheiro fiel, ora desaparecido e agora recuperado em tempos de penúria. Venha ele!).
Estende-se a massa e faz-se um quadrado que se barra com metade da banha e metade da manteiga...mas não havia manteiga...
Dobra-se ao meio, põe-se em cima de uma tábua e mete-se no frigorífico durante 10 minutos. (nem dá para arrefecer).
Torna-se a estender, barra-se com o resto das gorduras e faz-se um rolo de salame( ? )
Corta-se em 24 pedaços iguais, para dar para o ano inteiro, presumo. E, mete-se cada um dentro de uma forminha. Volta para o frigorífico a descansar mais 10 minutos. Isto é que é descanso...cada vez que dá um passo, a massa precisa de descansar...
Tira-se a massa (toda, de preferência, que já enjoa) do frigorífico e molda-se com os dedos de forma ficar fina no fundo e menos fina não sei bem onde, na forminha.
O recheio
nata 1/2 l
Gemas, 8
Açúcar 150
farinha 10g
Desfazem-se as coisas aos pares: a farinha com as natas. As gemas com o açúcar. (se fizer grumos mete-se a varinha mágica da sopa que ninguém nota e, afinal somos portugueses...temos que desenrascar isto...)
Leva-se ao lume até quase levantar fervura mas sem lá chegar. Uma espécie de chove-que-não-molha da culinária (o que neste ponto já me parece quase impraticável...).
Vaza-se nas forminhas a massa (estou a reproduzir, fielmente, mas acho que a saturação já varreu a cozinha e a paciência e, parece-me que queriam dizer o recheio) até 3/4 das forminhas e, tendo cuidado para não sujar as beiras de massa (desta vez está certo) com o creme (esta parte é importante que a ASAE anda em cima).
Coze-se tudo em forno muito quente.(eu diria tórrido!) e antes de servir, polvilham-se com acúcar em pó e canela.
(há mais uma versão. Quando acabarem esta digam)
A receita foi tirada de um livro velhinho uma vez que eu ainda não aderi à nova culinária. De qualquer das formas vou imediatamente patentear a ideia, para um título a sugerir brevemente: "A crise enfim... debelada!" (que é como quem diz, desnatada).
Sugere-se que se acompanhe com a música acima
Guten appetit
Nota: Nada deste processo salvífico, contempla, a bimba da Bimby. E, muito menos, por todos os motivos e mais alguns, os congelado do pingo doce.
Este é possivelmente o primeiro, último e único post de cozinha deste blogue, pelo que é para saborear bem.
É bom não esquecer que podemos ainda franchisar os ceguinhos às esquinas a tocar acordeão!
ResponderEliminarmfc,
ResponderEliminarSe não tiverem já emigrado...
Adoro essa música Filipa.
ResponderEliminarBeijinhos
Lucia
:))
ResponderEliminarFico a saborear.
Beijo :)
Completando o comentário anterior
ResponderEliminarFico a saborear... o regresso do Alvaro ao Canadá.
beijo :)
Este senhor tem-se revelado la crème de la crème, the top of the tops, lo mejor de lo mejor, a cereja do bolo. E a autora do blogue esconde nitidamente um humor acutilante e desconcertante...! :-)
ResponderEliminarObrigada Lucia. Mas espero que também goste de pastelzinho de nata. Bj
ResponderEliminarAC,
O regresso do Álvaro ao Canadá...para uma pós graduação em pastelaria aplicada presumo :)
Paulo,
Não sei bem se é uma cereja se uma ginja...mas lá que se vai decorando tudo quanto é bolo, disso já não restam dúvidas.
Obrigada :)
George Sand,
ResponderEliminarEu não me atrevo a fazer a receita porque parece difícil. Quanto a enviar o Álvaro para o Canadá nessa estou apta a fazê-lo. :))))
Extraordinário, beijinho e guten apetit! :)
Ana,
ResponderEliminarQue não seja por isso...a receita simplifica-se :)
Bj
Agora que parece que já posso comentar, deixo uma nota curiosa - sabia que havia aqui um tipo (já morreu) que fez fortuna a copiar o pastel de nata?
ResponderEliminarE que vem gente de todo o lado para comer as natas falsas do Lord Stows?
Ora digam lá que o Álvaro não sabe das coisas!!
Boa semana
Pedro Coimbra,
ResponderEliminarEu sabia Pedro. Faziam fila que virava a esquina e não é caso único.
Parece-me que o Álvaro, tem mas é que promover as queijadinhas de Sintra...
Uma boa semana também
ADORO pastéis de nata! Mas não vou arriscar fazer a receita, hehehe :)
ResponderEliminarHugo de Macedo,
ResponderEliminarNem pela pátria?...trata-se de uma missão patriótica.
não resisto a tão saborosa frechada no Álvaro...
ResponderEliminarvou colocar o vídeo no "relogiodependulo"
espero que não te importes.
beijo
Claro Heretico.
ResponderEliminarO Álvaro vai ficar fantástico no "relógiodependulo". Quem sabe, até nos dá mais um ou dois motivos para mais umas "frechadas".