domingo, 11 de dezembro de 2011
Ilhas de Bruma
Sosseguem os olhos. Todos os olhos, lavados, de alma e brandura, nesta imensidão de azul.
Lá, onde o céu se desfez em horizontes, capazes de nos alongar todos os silêncios. E, por toda uma vida.
Podemos ficar. Podemos partir. Podemos acordar em qualquer canto deste mundo...que o espanto que trazemos dentro, será sempre em voo. Sem outro destino que não o do lonjura.
O Pássaro? O Açor. A planar suavemente por dentro do peito.
Nove voltas redondas, por dentro das brumas.
Nove ilhas semeadas de lembranças. De mãos dadas, para além deste, ou de qualquer outro tempo.
E o mar...uma imensa toalha de luz, rematada a laçadas de espuma.
(a fotografia foi tirada da net)
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Já prometi a mim próprio que comprarei lá casa. De um lado verde e do outro azul; sobre o negro e abaixo do branco névoa. Se humidade se infiltrar, calor bastante há-de secar.
ResponderEliminarSaudades...
Será uma casa no paraíso.
ResponderEliminarAdoro os Açores. O mar dos Acores. O verde dos Açores. O lilás das hortensias...único!
Irei ainda conhecê-lo.
ResponderEliminarLinda escrita, sou fã.
Beijinho
Lucia
Obrigada Lucia.
ResponderEliminarVá aos Açores, vale TUDO a pena
Bonita homenagem a uma terra que mesmo dividida em nove pedaços diferentes,está unida por um mar que é mesmo muito especial.Ali o tempo nunca falta e nos momentos de nostalgia há sempre um horizonte verde ou azul que nos enche a alma.
ResponderEliminarConcha,
ResponderEliminarNos Açores é tudo especial. è tudo azul, tudo verde, tudo negro. As cores Parece que não se esbatem.
Obrigada