Não, não sou uma festa. Ninguém é uma festa. Pode-se, é tentar fazer a festa...da vida.Todos os dias renovada.
Não encontro motivos para não apreciar um por de sol, ou deixar de acordar de madrugada, abrir a janela e ouvir os primeiros sons, do lugar em que estiver.
Nem que seja dos passarinhos, que fazem da altura da minha casa ninho. E debruçam o pescoço do telhado, à procura do sol.
No campo, abro a janela, ainda mesmo ao luar. Se for Inverno, fico a desejar que chova.
Se houver mar...encolho-me no cheiro e nas colcheia de ondas, que cantam o que lhe vai na espuma e, nunca volta. Ou se volta, volta sempre diferente, de encontro à minha janela.
Não sei porque não tem que ser uma festa, a vida. Recriada a cada madrugar.
Porque não tem ser uma esperança permanente, de quem a vive, de mangas arregaçadas.
Todas as noites preparo o despertador, para este reencontro. Mesmo que depois durma mais um bocadinho.
Às vezes despeço-me das estrelas. Outras vezes, abraço os primeiros raios de sol. E adormeço outra vez, a pensar que daqui a bocadinho vai ser sempre outro dia, do resto, dos que terei para viver.
Muito bonito e singelo este pensamento, mas um pouco triste.
ResponderEliminarCom uma certa inevitabilade do decurso do tempo. No fundo para chegar aonde?
I wish I could point it out to you. Keep asking Luis Bernardo.
Yours
Vicente
PS: actually it is a gorgeous sunny morning here in SP
Falei com o Luís Bernardo.
ResponderEliminarObrigada Vicente
Olá, George Sand
ResponderEliminarA Vida é uma festa, não há dúvida. Tudo à nossa volta concorre para isso.Do que precisamos é olhar com olhos de ver, apreciando cada flor, cada gota de chuva, cada amanhecer...
O seu texto é lindo, como uma canção de esperança.
Olinda
Olinda,
ResponderEliminarA vida só vale a pena se com esperança. E com "garra". Senão a esperança fica um bocadinho ao abondono... Ainda bem que gostou.