Água
Espera, espera por mim.
Deixa que a água tombe devagar no meu silêncio,
Deixa que a água tombe devagar no meu silêncio,
E me lave os recantos da alma,
E me embeba os olhos,
De todo o líquido de que for capaz,
Espera, só mais um instante.
Ao fundo da rua, vês?
Há ondas que se levantam,
E braços abertos,
E uma nesga de céu tombado por cima da goteira
Que de boca aberta se despeja.
Repara,
Há ondas que se levantam,
E braços abertos,
E uma nesga de céu tombado por cima da goteira
Que de boca aberta se despeja.
Repara,
Desaguamos todos.
Agua
Espera, espérame.
Permite que el agua caiga lentamente en mi silencio,
Permite que el agua caiga lentamente en mi silencio,
Y lave lon rincones de mi alma,
Y empape mis ojos,
Con todo el líquido que es capaz de contener.
Espera, un momento más.
Al final de la calle, lo ves?
Hay olas que se alzan,
Y brazos abiertos,
Y un trozo de cielo caído sobre la cuneta
Que se derrama con las bocas abiertas.
Mira,
Todos nos drenamos!
(tradução de Alfredo P. Alencart)
(tradução de Alfredo P. Alencart)

Sem comentários:
Enviar um comentário