Sem pressa, sem destino.
A noite sobrevoou-me.
Chegou de mansinho e instalou-se. Primeiro na curva dos meus ombros adormecidos. Depois, num suspiro estrelado aninhou-se ao côncavo da minha mão.
O que me disse, eu não me lembro mas os sonhos, esse, navegaram inteiros.
Imagem: "le rêve" Pablo Picasso
Excelente!Ignorante para apreciar a construção do texto,sugere-me a certeza de que sonhar é preciso,por fazer o amanhecer acontecer suave e lânguido dando um sentido ao dia!Gosto mesmo muito de a ler!
ResponderEliminarMuito obrigada. É um estímulo ter leitores assim. Muito grata.
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