Acordámos
assim, os braços submersos debaixo de um
suspiro longo e cremoso.
A noite, deslizada que fora em calda de açúcar, cobrira-nos as almas outrora vestidas de verde. Todas as almas, outrora vestidas de verde. E os olhares, já matizados pelos primeiros rigores do Outono num tom amarelado, pálido e indiferente.
Não havia agora nenhuma sombra de dúvida, que restaríamos neste abraço. Os sonhos, amortalhados lado a lado, até ao raiar da Primavera…
A noite, deslizada que fora em calda de açúcar, cobrira-nos as almas outrora vestidas de verde. Todas as almas, outrora vestidas de verde. E os olhares, já matizados pelos primeiros rigores do Outono num tom amarelado, pálido e indiferente.
Não havia agora nenhuma sombra de dúvida, que restaríamos neste abraço. Os sonhos, amortalhados lado a lado, até ao raiar da Primavera…
Imagem: Quadro de João Timane
Sabiamos que o passado sustentava o presente e isso bastava.O abraço era só a certeza de que continuariamos juntos numa promissora Primavera!
ResponderEliminarOs abraços sempre se deram muito bem com a Primavera. E com as outras estações, também. Fazem parte da nossa natureza.
EliminarUm abraço Concha e obrigada
vão-se os sonhos, fica a calda de açúcar
ResponderEliminare as noites "deslizadas"...
nada mal...
amável a sua visita, obrigado
Obrigada.
EliminarUm abraço
Um abraço, por vezes, é tudo quanto falta,
ResponderEliminarpara fazer vibrar todas as estações...
Deixo o meu.
Um abraço Sónia e obrigada
EliminarUm abraço do tamanho do mundo e um toque de esperança... "até ao
ResponderEliminarraiar da Primavera".
Cara Filipa, diz tanto em tão poucas palavras! Para mim, sempre um prazer lê-la.
Beijo
Olinda
Obrigada e um abraço. Também gosto muito0 de a ler
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