A porta do teu lugar abriu-se com estrondo. Lá dentro, um rasgo e um grito. Um mar de sombras pasmado e um segredo.
Entrei de rompante, segurei as abas prenhes do teu pensamento e, por causa de quase nada, deixei-me então ficar.
O balanço e a quietude do lugar, desse teu lugar, aqueceu-me o meu silêncio e destemperou-me o passo. A ponto de nunca mais ter franqueado a porta. Pareceu-me inútil o pormenor de saída.
Quadro- "Masters Musical Beginnings" de FREDO - Fernando de Jesus Oliveira
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