Abracei-te o olhar num dia em que não havia vento nem
sombras nem nenhuma tarde, por mais pequena que fosse, estendida ao sol. Só o
tempo, num galope desenfreado por entre os pingos grosso da chuva que se
escorria devagar. Tão devagar.
Primeiro segurei-te o canto olhos com as minhas pestanas, suavemente. E com vontade. Muita vontade. Depois, fiz deslizar uma a uma as minhas lágrimas, plenas que se refundiram na tua água.
Era de um azul macio a tua água. Era cinza o meu olhar.
A noite que chegou entretanto, embalou-se de um verde-quase-tudo por entre as luzes baças e mudas.
Dançamos, até ao nascer de mim.
Primeiro segurei-te o canto olhos com as minhas pestanas, suavemente. E com vontade. Muita vontade. Depois, fiz deslizar uma a uma as minhas lágrimas, plenas que se refundiram na tua água.
Era de um azul macio a tua água. Era cinza o meu olhar.
A noite que chegou entretanto, embalou-se de um verde-quase-tudo por entre as luzes baças e mudas.
Dançamos, até ao nascer de mim.
Uma fusão e um passar do tempo com tempo.
ResponderEliminarBj
Olinda
Com todo o tempo!
EliminarObrigada Olinda.
Bj