Que De vez em quando a minha casa era a terra,
De quando em vez a minha terra era a lua.
Umas vezes a minha casa foi minha,
Das outras, era só uma linha,
De chegada por ser tão minha,
De partida, por ser a tua.
O chão que habitámos já não existe,
Só um cenário oblíquo de ar.
Janelas cerradas à paisagem,
Da minha terra,
Que se entornou no mar.
De quando em vez a minha terra era a lua.
Umas vezes a minha casa foi minha,
Das outras, era só uma linha,
De chegada por ser tão minha,
De partida, por ser a tua.
O chão que habitámos já não existe,
Só um cenário oblíquo de ar.
Janelas cerradas à paisagem,
Da minha terra,
Que se entornou no mar.
Na imagem, passaporte da United Nations Relief and Rehabilitation Administration UNRRA, de 1909)
E tanta gente à procura apenas de um abrigo seguro....
ResponderEliminarÉ verdade Pedro. Obrigada. Boa semana a Oriente!
Eliminarترحيب
ResponderEliminarcaminhamos sobre pedras, a rasgar a alma...
ResponderEliminarbeijo
Bonito heretico. É realmente assim.
EliminarObrigada
~~~
ResponderEliminar~~~~ A emigração dos povos
~~ que se ausentam do seu chão,
~~~~ em busca de dignidade,
~~~~~~~ não tem fim...
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Somos enquanto povo, também um bom retrato.
EliminarObrigada