Quiosque amarelo
Desceu
a par e passo, até ao largo, inundado de luz e pespontado a quiosque amarelo.
Comprou o jornal dessa manha e embrulhou meticulosamente, com ele, o olhar.
Depois, dirigiu-se às margens, que lhe sulcavam devagarinho o espanto. E só
aí, se desaguou em foz.
A Fotografia é do fotógrafo Pedro Soares de Mello
Bela imagem de um quiosque amarelo
ResponderEliminarObrigada.
EliminarO espanto, condição para nos sentirmos vivos.
ResponderEliminarHá sempre alguma coisa de diferente no quotidiano.
Bastará saber direccionar bem o olhar.
Bj
Olinda
Em cumplicidades de olhar.
EliminarObrigada Olinda.
Bj
... desaguou em foz... do Arelho, provávelmente. Ou... em foz do Ser... em voz do Ser... em peito do Ser... em Ser que busca a Foz...
ResponderEliminarDesaguou-se na foz ...do Arelho. E desaguou-se em Foz, com tudo aquilo que faz com que um rio interior, por vezes, se complete no mar.
Eliminar(pode ser uma leitura. Escrevo sempre em texto aberto...a muitas outras. Tantas quantas os olhares)
Obrigada Bartolomeu.
buscar o espanto nas margens...
ResponderEliminare desembrulhar o olhar no vaivém da foz..
beijo
Uma imagem que muitas vezes nos transborda.
EliminarObrigada herético.
O texto é lindo, mas a foto...adorei!
ResponderEliminarBoa noite :)
Obrigada Isabel.
EliminarUm amigo fotógrafo: o Pedro Soares de Mello.