Compra-se um destino, então.
Um destino grande e transparente.
Viscoso, de corpo inteiro.
Um destino pesado,
De contornos indefinidos.
Que se vira e revira
Rebola, reflecte, transpira.
Um destino de encontro ao vento.
Compra-se um destino então...
Desatado do infinito e levado,
Para sempre,
desde aqui...até á lonjura.
Lindo!
ResponderEliminarObrigada Thomas.
EliminarO país está a saldo
ResponderEliminare a salto
Só não está de salto...pelo menos: alto :)
EliminarObrigada
confesso que destinos comprados não me seduzem - prefiro os destinos jogados!
ResponderEliminar... e, no entanto, o poema é muito belo
A mim também. Não obstante, seduzem muita gente.
EliminarEu escrevo. Mas...jamais me escreverei.
Obrigada herético.
Um dia.....nada será vendido, porque faltarão compradores!
ResponderEliminarEm alguns casos seria bom Concha. Neste momento não é a isso que se assiste. Há muitos que vivem nessa ilusão...e acham que sim, que os destinos se compram.
EliminarOs preços atingem por vezes proporções incalculáveis. Mesmo que o que reste...sejam as preciosas bolas de sabão.
Contudo, existe muito boa gente que tem o destino à venda... mas ninguém aparece para lho comprar... responsabilidade da crise imobiliária, certamente...
ResponderEliminarCertamente Bartolomeu, certamente.
EliminarObrigada