domingo, 11 de dezembro de 2011

Ilhas de Bruma


Sosseguem os olhos. Todos os olhos, lavados, de alma e brandura, nesta imensidão de azul.
Lá, onde o céu se desfez em horizontes, capazes de nos alongar todos os silêncios. E, por toda uma vida.
Podemos ficar. Podemos partir. Podemos acordar em qualquer canto deste mundo...que o espanto que trazemos dentro, será  sempre em voo. Sem outro destino que não o do lonjura.
O Pássaro? O Açor. A planar suavemente por dentro do peito.
Nove voltas redondas, por dentro das brumas.
Nove ilhas semeadas de lembranças. De mãos dadas, para além deste, ou de qualquer outro tempo.
E o mar...uma imensa toalha de luz, rematada a laçadas de espuma.



(a fotografia foi tirada da net)

6 comentários:

  1. Já prometi a mim próprio que comprarei lá casa. De um lado verde e do outro azul; sobre o negro e abaixo do branco névoa. Se humidade se infiltrar, calor bastante há-de secar.
    Saudades...

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  2. Será uma casa no paraíso.
    Adoro os Açores. O mar dos Acores. O verde dos Açores. O lilás das hortensias...único!

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  3. Irei ainda conhecê-lo.
    Linda escrita, sou fã.
    Beijinho

    Lucia

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  4. Obrigada Lucia.
    Vá aos Açores, vale TUDO a pena

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  5. Bonita homenagem a uma terra que mesmo dividida em nove pedaços diferentes,está unida por um mar que é mesmo muito especial.Ali o tempo nunca falta e nos momentos de nostalgia há sempre um horizonte verde ou azul que nos enche a alma.

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  6. Concha,

    Nos Açores é tudo especial. è tudo azul, tudo verde, tudo negro. As cores Parece que não se esbatem.
    Obrigada

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