Estendemos palavras.
São sílabas espaçadas nos varais.
Presas à constante mudança que nos desinquieta o silêncio.
Podemos deixá-las no mais fundo da gaveta,
Que não deixarão de respirar galopes,
Atravessar paisagens,
Fazer deslizar os sonhos,
Pelas esquinas húmidas da imaginação.
Acabarão nessa dança:
O inevitável...
Rodopio efeverscente,
Em Mi maior
Gosto da imagem das palavras estendidas no varal. Não as deixemos, no entanto, tempo de mais ao sol... não vão elas ficar ressequidas :) As minhas, às vezes, murcham de tanto calor :)Já me dava jeito um chuvinha.
ResponderEliminarLuisa,
ResponderEliminarNão me diga isso...está a saber tão bem este final de verão.Temos tempo de ir ao baú buscar as palavras dos dias frios.