Digo-te passos
Enquanto palavras rolam no chão.
Digo-te movimentos
Sopros do impossível.
Passo,
Tu passas
Nos nós silenciosos
(escuro dos olhos)
Há os teus medos inoportunos
A galgarem as manhãs.
Filipa Vera Jardim in "II Antologia de Poesia Contemporânea" coordenada por Luís Filipe Soares, Lisboa, 1985
(fotografia retirada da internet)
... e assim nas areias movediças
ResponderEliminaros teus pés nos meus
Belo poema
Obrigada.
Eliminarhá que ousar os passos
ResponderEliminarpara fazer caminho...
gostei muito.
beijo
E fez-se.
EliminarEste poema tem muitos, muitos anos
Obrigada
~~
ResponderEliminarRealmente, «Passos» anda com uma conotação especial...
«Passo,
tu passas»
Passos passa...
~ Peço desculpa pela irresistível ironia...
Trata-se de um poema de rara beleza que nos remete às incertezas
e receios do início do percurso que todos fazemos, rumo ao futuro.
~~ Parabéns pelo talento e sucesso. ~~
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Todos passam Majo. :)
EliminarObrigada
Gostei do poema e da fotografia.
ResponderEliminarBoa semana.:))
Obrigada Ana.
EliminarBoa semana para si, também.