Nasci em rio e riso. A correr de margem em margem.
Sorviam-se os olhos aquosos, à passagem célere.
Sabia-me tanto a fresco.
Debrucei-me...e vi-me enroscada no caudal. Aconchegante.
A viagem, espiralou-se, até onde me parecia que infinito podia esconder-se todo, num único copo transparente.
Sem querer, escorreguei pela canto de uma boca...e senti-me gota.
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ResponderEliminar~~ Muito belo e refrescante...
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~~~ Dias agradibilíssimos.
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Obrigada.
EliminarPoucas são as vezes que a gota, se torna gota e assume uma existência, que não seja...escorrida.
Uma gota feliz.:)
ResponderEliminarSempre Luísa!
EliminarObrigada
um gota pode ser a síntese perfeita de um rio alagando as margens....
ResponderEliminarPode herético.
EliminarObrigada
É lindo, gostei muito.
ResponderEliminarObrigada
Obrigada
EliminarNão conhecia autora.
ResponderEliminarParabéns pela recente participação na Antologia da Diáspora.
Saudações poéticas!
Obrigada.
EliminarSeja bem-vindo!
Ha bocas a cujo encanto uma gota não resiste. É então, quando a gota se transforma, rodopia e perde o sal original, ganhando a doçura mística que transcende e desfaz todos os possíveis amargos... de gota. ;)
ResponderEliminarObrigada Bartolomeu.
EliminarPor vezes só uma gota mata a sede
ResponderEliminarOu pelo menos, atenua.
EliminarObrigada
Mesmo se confinado às margens,o rio é livre, quando galga seixos e serpenteia por montes e vales.Tornar-se gota valeu a pena,porque viveu!
ResponderEliminarO rio é sempre livre Concha.
EliminarAs margens moldam-se à sua passagem. E a gota, ninguém a contém... porque é insignificante. Fantástico, ser-se insignificante :)
Bj