sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
No primeiro côncavo, da sua vida
Vivera uma geometria anexa.
Começara num plano mais ou menos oblíquo, para se tornar aos poucos em linhas. Rectas e horizontais. Dias que começavam num momento e acabavam, sem nenhum sobressalto, no fim do raio. Fosse ele, de que tamanho fosse...
Com o tempo, a perpendicularidade.
Um dia, num acaso, de uma janela mal fechada, a verticalidade a assombrar-lhe, uma nesga de existência.
Construiu alguns cubos, a partir daí. Que guardou sigilosamente, dentro de si.. Paralelepípedos nos dias sem grande historia e muitos sólidos, ao longo de toda a vida.
Sempre que havia necessidade de construção, reinventava tetraedros.
Só não ousou nunca uma curva.
E agora, que a história lhe pede...o primeiro côncavo, da sua vida?
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Que bonito, Filipa!!
ResponderEliminarObrigada Leonor.
EliminarBjs
E agora?
ResponderEliminarSerá a hora de ousar a curva?
Em tempo de Natal reflectir!
As curvas, na vida, ou se ousam...se transformam rapidamente nas mesmas linhas de sempre.
EliminarObrigada e volte sempre
É preciso ousar
ResponderEliminarmar adentro
Não me tinha lembrado do mar, aqui. Mas pode ser. Qualquer um dos elementos é estrada.
EliminarObrigada
Terá de seguir em frente,arriscando-se nas curvas e contracurvas,pois só assim encontrará o verdadeiro sentido da sua vida.
ResponderEliminarTerá de seguir, inevitavelmente. Se e em frente, ou não... Obrigada Concha. Bj
EliminarBom dia Filipa!
ResponderEliminarCom amizade, mesmo se não a conheço,desejo-lhe um Verdadeiro Natal na sua vida,com tudo aquilo que a poderá fazer feliz.
Beijinho
Concha
Muito obrigada Concha.
EliminarJá nos vamos conhecendo...por aqui.
Um feliz Natal para si também.
Beijnho
Desejo-lhe óptimo Natal e de feliz ano novo!
ResponderEliminarMuito obrigada. Um feliz Natal e um bom ano, para si também.
EliminarUm texto um pouco hermético, surpreendente, ainda não me conquistou. Tenho que o ler segunda e terceira vez.
ResponderEliminarFestas Felizes!
Não pude passar antes do Natal mas ainda é Natal, não é?
Um beijo.
Ana
É sempre Natal Ana.
EliminarApontamentos geométricos que podem dar outros textos...
Bj e um bom ano para si.
Pois é, a vida assim é, pede-nos coisas inesperadas, em momentos inesperados...e há que responder ao desafio, sempre!
ResponderEliminarGostei muito desta geometria!
Deixo também os meus votos de um Feliz Ano Novo!
Obrigada Isa. A vida pode ser geométrica sim. De muitas formas...creio. Mas isso, fica à sua imaginação.
EliminarBj
Estranho... para quem sempre viveu numa concha. Que eu saiba, aquelas não são poliedros.
ResponderEliminarOs meus votos de um ano novo cheio de saúde.
Com um ramo de :-)
É verdade. Viveu sempre uma concha...sem uma única curva.
Eliminaré de facto estranho...as conchas têm sempre curvas.
Se calhar foi uma concha em forma de caixa :) Será?
Um feliz 2013
Uma caixa... hummm... sim, talvez. Onde existe cantos para se esconder/proteger.
EliminarA minha amiga está a tecer a verdadeira poesia...
ResponderEliminarUm abraço e um Bom Ano com saúde e satisfações
João
Obrigada João Igualmente. Para si e família. Bj
EliminarA linha recta que nos intersecta
ResponderEliminarO verso em forma oblíqua (como prosa)
E a geometria anexa da palavra incerta
Um comentário (em curva) a um texto poético
com uma profundidade imensa e intensa
que cativa e seduz
Muito bom.
Bjo.
Obrigada Filipe Campos Melo.
EliminarCompreende esta prosa incerta, de versos desalinhados.
Bj
FELIZ ANO NOVO!:)
ResponderEliminarBeijinho e desejo que realize todos os projetos futuros.
Ana
Um bom ano Ana.
EliminarOs projectos vão-se desenhando...
Beijinho.
ResponderEliminarBela metáfora, essa da geometria da vida.
Um 2013 com saúde e muita alegria.
Bjs
Olinda
Obrigada Olinda. Um bom ano, geometricamente imperfeito...para dar lugar a todos os sonhos
EliminarBjs
ousar a curva, na geometria do Desejo...
ResponderEliminarsem secantes...
belíssimo.
Obrigada Herético.
EliminarGostei imenso.Muito bem escrito. Permita-me que lhe deixe um beijinho. E obrigado. Uma boa noite
ResponderEliminarObrigada. Ainda bem que gostou.
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