terça-feira, 25 de setembro de 2012
No sétimo degrau a contar do último acontecimento, da sua vida
Desviou-se apenas um milímetro, da curva da porta . Completamente aberta para a existência. E, sentou-se, precisamente, no sétimo degrau, a contar do último acontecimento, da sua vida.
Matutou longamente....
O sexto acontecimento estava logo acima, acocorado num degrau, pleno de água, que lhe escorria agora, pelas costas.
Tinha havido pelo menos dois luares e um sol. A somar a quase toda a brisa do mundo. Fora breve? Nem sequer sabia...
Breve era a existência, escancarada, assim, para lugar nenhum.
Do quinto acontecimento, não tinha, sequer memória.
E no quarto, não havia, nenhuma história. Tempos e lugares esparsos. Apenas e só.
Limitou-se a matutar longamente.
O vento, do fim do dia, empurraria com força, a porta. E, faria então, ranger-lhe, os olhos.
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Para cada acontecimento um degrau. O pior é quando se falha algum, escorregando ou colocando um pé em falso...
ResponderEliminarFalharemos muitos. Ou, em última análise, nem sequer lá estavam...tudo é possível.
ResponderEliminarUm belo regresso. No caminho encontramos sempre escadas. Sete é um número excelso.
ResponderEliminarBeijinho.
Obrigada Ana o número sete é muito especial, si,
EliminarBj
Belíssimo
ResponderEliminarEu estava lá
Obrigada :)
Eliminarporta aberta para a existência. e a serena inquietude da brisa cumprindo-se nos olhos ressequidos.
ResponderEliminarbelíssimo
Obrigada :)
EliminarTambém gosto muito do número sete, e este momento aqui descrito parece-me tão místico como ele.
ResponderEliminarObrigada por o partilhares!
Beijos
Todos os momentos são especiais. Sobretudo, quando se tornam memória.
EliminarObrigada
beijos
As palavras desenham-se
ResponderEliminarcomo imagens, espaços, cenários
(ascendemos os degraus em verso, passo a passo)
E depois pensamos (no que o poemas diz)
Pensamos
Deparamos com a poderosa simbologia,
o contagiante significante que nos invade
e nos seduz em rendição
Gostei Muito
Bjo.
Muito obrigada Filipe
ResponderEliminarBj
ResponderEliminarBom dia, George Sand
Um caminho de regresso aos picos da memória.
Um belíssimo texto.
Bj
Olinda
Muito obrigada Olinda.
EliminarRegressarei sempre aos picos da memória.