quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Amor aos Pedaços





Acho lindamente. Não podia estar mais de acordo. Casamentos com prazos renováveis. Uma espécie de amor...aos pedaços!
Dois anos no México, sete em Paris...vai haver para todos os gostos.
Na Madeira também!
Nada de reinados esmorecidos. De alianças gastas, de vestidos desbotados.
Acaba-se de uma vez com a modorra, o status quo, o politicamente correcto.
O casamento passa a ser a prazo: exactamente como os iogurtes. Sem admitir congelação e a exigir temperatura adequada.
Uma fruta que se mordisca levemente nos primeiros anos, para depois se exigir madura.
Volta e meia, vai a votos. O que implica campanha afincada, com atenções redobradas. Mais um papelinho, mais uma voltinha, no carroussel da vida. Que se quer para sempre. Mas desta feita, merecido. De cônjuges esforçados e empenhados.
O triste fadinho das mulheres despenteadas, amarrotadas, desmazeladas. Dos maridos esparramados no sofá da vida, vai acabar. O comando vai ter que ser o da imaginação.
O canal desporto tem os dias contados.
Os Cristianos Ronaldos deste mundo, vão te que se esforçar muito mais As novelas da TVI, quando muito, de soslaio, entre um beijo e um queijo
Vivam os chocolates, as flores, os amores!
Agora sim. Agora é que vamos ser todos felizes!



nota: é preciso é verificar sempre os prazo das embalagens.


O desenho é um original gentilmente cedido pelo autor e ilustrador José Abrantes

7 comentários:

  1. Mas haverá formalidades. Só valem os escritos e assinados. Sempre a burocracia...

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  2. Adorei o post e acho que a idéia é perfeita!
    A dedicação ao outro teria que ser mantida, senão, fora do prazo de validade teria o destino do lixo.
    Beijinhos

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  3. João Afonso,

    A burocracia nunca evitaria a "campanha eleitoral".


    Lucia Luz,

    A dedicação ao outro tem que ser uma constante. Sobretudo se com "prazos". Agora só falta concertar os prazos.

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  4. Uma visão bastante curiosa e que no entanto faz imenso sentido.

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  5. Hugo Macedo,

    Em campanha eleitoral intensa e permanente.

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  6. Mas isto tem tudo a ver com futebol e as renovações de contratos dos jogadores :))

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  7. Pedro Coimbra,

    Sim mas é um futebol sem "sandocha de coirato". Quando muito...ainda se admite um cachecol a dois.

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