Pelo menos aquelas, que poderão valer a pena dançar.
Coisas banais como ficar, perder, não querer, não saber...ignoram os acordes básicos de uma melodia simples.
São palavras postas nas prateleiras dos sonhos. Servem para enfeitar a vida e construir castelos no ar. Temperam somente as recordações. Com gosto a canela, ou a sumo de limão.E vão colorindo o passado. Mais, ou menos envergonhado, de um qualquer azul celestial.
As outras, as que sabem rodopiar...esperam sem pressas pelos primeiros acordes...
Uma estranha melodia repartirá as sílabas e desconstruirá as frases. Desalinhando os parágrafos e refazendo as figuras de estilo. Com acordes de aurora...
Ora pensadas, ora repentistas. Mas nunca esmagadas pelo peso do que não se consegue contar.
As palavras dancarão!
Apesar de todos os pontos de interrogação, com que enfeitámos previamente a almofada da nossa imaginação.
E quando vier a madrugada, já vão saber os passos certos, no alinhado certinho da métrica.
Entre um poema,
Cinzelado na noite.
De breu e raiva,
de amor e céu.
Palavras com vida, que sabem o rumo a seguir, que enfeitam a vida e os sonhos...como e quando e que sabem dançar...
ResponderEliminarBendita desconstrução!
Bjo
Olinda
Obrigada Olinda.
ResponderEliminarDescondtruir para poder dançar a compasso...
George Sand,
ResponderEliminarUm excelente casamento, este das palavras com a música para dançar. Tão parisiense!
parabéns.
Abraço!:)
Obrigada Ana.
ResponderEliminarparisiense...achei graça