terça-feira, 12 de abril de 2011

Ombros

Pousam gaivotas no sombreado dos ombros
Debaixo do cais.
Mudas e espantadas,
Com o insólito dos ombros debaixo do caís.
Na espera, o tempo que se demora,
Até que a sombra se esbata,
No único relógio de sol,
Que contempla os minutos
De ombros,
no cais.

2 comentários:

  1. Gostei muito do poema.
    Venho agradecer a visita ao (IN)Cultura.

    Encontrei uma boa surpresa.
    Obrigada!

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  2. Obrigada. Também gostei muito do seu blogue. Já está aí na minha lista.

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