Era um saco encarnado, cheio de bolas de vidro matizadas.
Um tesouro partilhado, com milhares de opções diferentes de brincadeira.
A imaginação quase se derretia, em tantas esferas coloridas, que ora serviam de balas de canhão em lutas de índios e cowboys no meio da sala, com uma linha divisória riscada a giz , ora tomavam a forma de pedras preciosas a esconder nas gaveta dos armários.
Ás vezes, desapareciam em covinhas marcadas na areia, do recreio do meu irmão, para logo reaparecerem, sob outras cores.
Em dias de chuva, alinhadas no parapeito da janela, adquiriam tonalidades diferentes. Transpareciam os risos fechados, por causa do mau tempo e, reinventavam histórias.
passaram todos os anos que tinham que passar. Nunca mais me lembrei.
Hoje reencontrei-as no fundo da memória.
Ainda bem que gostou deste retrato de infância. Bom, quendo a infância nos invade de novo.
ResponderEliminarGostei muito deste tema dos berlindes que também fizeram parte da minha meninice.
ResponderEliminarGosto imenso do seu blogue que sigo.
Cumprimentos
João S. Castro
Gosto muito de memórias e gostava também de berlindes. Memórias, foi aliás o mote inicial do meu blog,com uma rubrica ( Rochedo das Memórias) em que revisitei o século XX. Por lá também andaram os berlindes e o pião, como brinquedos da minha infância.
ResponderEliminarNão gosto é de ser obrigado a comentar como anónimo.mas o blogger anda marado e aisso me obriga.
Sou o CBO do cronicasdorochedo
O Blogger anda péssimo. Cada vez pior.
ResponderEliminare foi um belo reencontro...
ResponderEliminarGeorge Sand,
ResponderEliminarSão boas as memórias de infância, então quando o brilho lhes toca e se difundem há sempre um sorriso! :)
Desculpe CBO,
Para voltar a ter o seu nome habitual, quando estiver a iniciar a sua sessão veja se tem seleccionado o quadradinho abaixo (manter sessão iniciada). Se estiver seleccionado, retire a selecção e recupera o seu nome.
Boa sorte.